REVIEW: Pokémon Platinum

Para concluir a trilogia de Sinnoh, Pokémon Platinum foi lançado em 2008 no Japão e, assim como os terceiros jogos da trilogia, este sofreu leves alterações em sua história e algumas melhorias visuais. Diferente de Pokémon Diamond e Pokémon Pearl, esta versão conta um pouco sobre o Giratina, o Shinigami* do mundo Pokémon.

Como citado há pouco tempo, a história de Pokémon Platinum não sofreu muitas alterações. Algumas zonas do continente estão com neve, o que explica que o clima não é o mesmo de D/P (e também a roupa dos protagonistas). Temos a inclusão do Handsome, integrante da polícia internacional que está investigando a Team Galactic. Apesar da história ainda ser um pouco fraca, foi a partir desta geração que as histórias começaram a se tornar um pouco mais complexa, introduzindo teorias como a da criação dos Pokémon.

Os gráficos, para a época, continuam não sendo os melhores, mas todos sabemos que Pokémon não possui foco em gráficos. Apesar do jogo ser pixelado, os sprites estão muito bem feitos em comparação à geração anterior e à seguinte. As cores dos Pokémon estão bem definidas e o contorno não parece "estourar" quando eles se mexem ao início das batalhas. Sem dúvida esta foi a geração com melhores sprites dos jogos de Pokémon. Sem falar nas cutscenes, que são sensacionais!

A trilha sonora também não deixa a desejar. Apesar de haver algumas situações que as faixas deveriam trocar, todas foram muito bem produzidas e a maioria delas casa com a cena em que aparece.

A jogabilidade (em batalhas) é sempre a mesma: por turnos. Neste quesito não há grandes melhorias nas gerações. A partir da quarta geração podemos correr dentro de Pokémon Centers, porém, isto não foi algo introduzido em Pokémon Platinum, mas sim nos jogos anteriores (Diamond & Pearl). O mecanismo dos Contests continua igual ao de D&P, porém, inovador em comparação ao da terceira geração, podendo adicionar acessórios no Pokémon e colocá-lo para dançar.

Uma novidade em relação à jogabilidade é o Distortion World, o local onde capturamos o Giratina. Apesar de parecer algo simples (sem muitos elementos visuais marcantes), esta área é bastante grande, complexa e com a gravidade alterada, aumentando ainda mais o tempo que você leva para chegar ao Giratina para então capturá-lo. Juntamente com esta área, foi introduzida as formas alternativas do Giratina, do Shaymin e Rotom, alterando um pouco o metagame.

Também temos a presença da Battle Frontier, introduzida originalmente em Pokémon Emerald. Os Frontier Brains são diferentes dos da geração anterior, e alguns desafios não são difíceis, como o Battle Hall, em que você enfrenta Pokémon de um determinado tipo, e a Argenta (Frontier Brain do Battle Hall) usa um Pokémon aleatório.

Em relação à dificuldade, ele não é um jogo difícil. É certo que há alguma dificuldade no jogo (principalmente na Pokémon League), mas nada que alguns leveis a mais em relação ao oponente não resolva. E, apesar de não achar difícil, os Pokémon da Elite 4 são chatos e a Cinthia possui alguns Pokémon mais chatos ainda de se derrotar.

Apesar de não apresentar mecanismos inovadores (principalmente por não ser um jogo de início de uma nova geração), este jogo consegue cativar os jogadores pelo jeito que a história vai se desenvolvendo e pelas melhorias que trouxe em relação a Pokémon Diamond e Pokémon Pearl. Mesmo sendo um jogo para fechar a trilogia da geração, ele apresentou novos elementos/personagens na história e soube envolve-los na mesma. Para aqueles que não jogara, recomendo fortemente este jogo.




8.5
 Gráficos: 9
 História: 8
 Jogabilidade: 8
 Trilha Sonora: 9
 + Bom pós-game
 + 
Uso "decente" das HMs disponíveis
 - Algumas músicas não se encaixam nas cenas
 - Mecanismos onlines cancelados pela Nintendo
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Sobre Guilherme Costa
Fundador do Pokémon Center, estudante de Publicidade e Propaganda e designer gráfico wannabe. É Pokémon Professor e possui um Monofairy (para singles) apelidado de Travesteam, e o seu objetivo deste ano é fazer uma versão para Doubles.

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