Bem vindo de volta aos anos 90: com o Limite de Internet, voltaremos à era do Cabo Link


Recentemente as empresas de telefonia, que também são as provedoras de internet em nosso país, decidiram impor um limite na internet fixa, ou seja, na internet que usamos em casa, para os nossos computadores. Com esse limite, não poderemos assistir vídeos no YouTube, séries e filmes na Netflix, e muito menos realizar trocas ou batalhar com outras pessoas em nossos jogos de Pokémon através da internet (Wi-Fi), o que significa que só poderemos realizar utilizar esses mecanismos dos jogos de Pokémon com amigos da mesma cidade e que estejam próximos, para que seja utilizado o mecanismo de comunicação sem fio do 3DS (o Wireless). É como se estivéssemos voltando aos anos 90, onde as trocas e batalhas Pokémon eram feitas através do Cabo Link, acessório que servia para conectar os Game Boys para o uso do multiplayer. Não poderemos trocar, batalhar e receber Pokémon através de eventos Wi-Fi. Não podermos ver os teasers e trailers dos jogos do anime, dos filmes, etc. E quem sabe até, a depender do uso da internet, não poderemos mais ler notícias de sites internacionais, e consequentemente não poderemos ler também notícias de sites brasileiros. Será um total retrocesso para os fãs de Pokémon (é para todos os usuários da internet em geral).

O presidente da Anatel já afirmou que fomos mal acostumados com a internet ilimitada, e que jogos on-line, por exemplo, consomem muita internet. Ele citou também que em alguns países o uso de internet limitada é comum. E é verdade, há países que já implementaram esse sistema, a diferença é o preço da internet, e a quantidade de franquia que eles liberam: No Canadá, que utiliza o serviço de franquias, possui uma internet barata com limite de 500GB (fonte), enquanto que no Brasil temos uma internet que não entrega o que promete, é cara e possui limite de 130GB.

Por causa de absurdos como esse, internautas estão se juntando num protesto online, o Movimento Internet Sem Limites. Nós do Pokémon Center apoiamos o esse movimento e pedimos que vocês também participem: assine a petição, curtam a página deles e compartilhem o conteúdo de lá para conscientizar outras pessoas. Se você tem amigos fãs de Pokémon, compartilhe também está publicação, para que eles saibam como esse limite imposto pelos provedores de internet irá influenciar os fãs de Pokémon.

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Sobre Guilherme Costa
Fundador do Pokémon Center, estudante de Publicidade e Propaganda e designer gráfico wannabe. É Pokémon Professor e possui um Monofairy (para singles) apelidado de Travesteam, e o seu objetivo deste ano é fazer uma versão para Doubles.

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